domingo, 23 de novembro de 2014

Obesidade em Cães e Gatos

A obesidade é um dos problemas mais comuns visto em animais hoje em dia, muitas vezes causados por descuido de seus donos.

Os principais fatores de risco para cães e gatos são a idade, castração, inatividade e manejo alimentar que geram o aumento patológico de gordura corpórea, resultando em aumento no peso corpóreo que pode levar a grande quantidade de problemas metabólicos, musculoesqueléticos e/ou fisiológicos.

A alimentação exagerada, disponível em grande quantidade durante o dia inteiro, ou excedendo a necessidade energética é causa comum de obesidade entre os animais, muitas vezes isso acontece pois seus donos encaram a alimentação como uma atividade social, e/ou por considerar seu animal de estimação um membro da família, se tornam incapazes  de privar "alguém querido" de seu alimento. Outro fator importante são os restos de comidas caseiras que são oferecidas aos animais, ou mesmo a quantidade excessiva de petiscos que é oferecida a eles. Algumas doenças também podem predispor o ganho de peso, tais como, hipotireoidismo, hiperadrenocosticismo e insulinoma.

Animais que apresentam 40% ou mais em execesso de peso podem apresentam problemas sérios como cardiovascular, atirculares, locomotores, doenças ortopédicas em animais em crescimento, claudicação, diabetes melito, problemas de pele,hepáticos e respiratório. A identificação da obesidade pode ser feita através de algumas predisposições, sendo algumas raças como Labrador, Cocker spaniel, Dachshund, Basset hound, Beagle, entre o gatos os maiores riscos estão entre os machos castrados, de meia idade e que vivem inativos ou confinados em apartamentos. A obesidade por ser diagnosticada através da Tabela de condição corpórea (abaixo) na escala de 1-5, onde 1= caquéticos (>20% abaixo do peso); 2= magro (10 - 20 % abaixo do peso); 3= moderado; 4= robusto (20 -40% de excesso de peso); 5= obeso (>40% acima do peso).
 
                                                          Tabela de condição corpórea.

A melhor forma de prevenir e tratar o seu animal obeso é buscando ajuda e orientação de um Médico Veterinário. Existem dietas e restrições alimentares específicas para cada grau de obesidade e necessidade fisiológica e ambiental do animal, assim como restrição de petisco e aumento de atividade física dentro do suportado para cada espécie e causa específica. Deixando claro que o acompanhamento veterinário é essencial por toda vida do animal em casos de doenças crônica e a monitorização frequênte do peso (perda ou ganho de gordura) é um fator importante para o controle da obesidade.

Se o seu animal apresenta sinais de aumento de peso ou obesidade, procura o médico veterinário !!! A saúde do seu amigo depende de você !!!

 


quarta-feira, 1 de outubro de 2014

"Meu cão está com caspa???" Entenda que problema de pele seu Pet pode apresentar!!!



A pele é o maior órgão do organismo, e sofre constante renovação. O processo, normal, de renovação celular da pele dura cerca de 22 dia,s qualquer fator que influencie esse processo, causando uma descamação excessiva, acompanhada ou não de untuosidade (oleosidade), compreende a chama Seborréia.

A Seborréia pode ser descrita como Primária, caracterizada por anomalia genética (no processo de queratinização, formação do folículo piloso ou na produção de sebo), e como Secundária tendo como causa base outra dermatose (endocrinopatias, doença auto-imune, doença infecciosa, ectoparasitoses, por exemplo).

A Seborréia é classificada de três maneiras, seborréia seca, seborréia oleosa e seborréia mista, é importante que, se o seu animal apresente os sinais clínicos, o Médico Veterinário avalie para diagnosticar e tratar corretamente o tipo de seborréia que ele apresenta.

Sinais que os tutores devem observar:

- Presença de Crostas
- Presença de "caspinhas" (descamação excessiva)
- Áreas com falta de pelos
- Coceira
- Odor rançoso
- Grande oleosidade da pele/pelos

ATENÇÃO:  Não busque tratamentos medicamentosos ou caseiros via internet, o Médico Veterinário é o único profissional capacitado para avaliar, diagnosticar corretamente e prescrever o tratamento ideal para o tipo de doença que o seu animal apresenta !!!!

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Brinquedos Bons e Brinquedos Ruins

Os brinquedos são ótimos para a distração, divertimento e redução de estresse nos animais e também ajudam evitar que eles elejam o pé da mesa, o controle remoto ou outros objetos domésticos como objetos próprios para serem roídos e destruídos.

Os filhotes, assim como as crianças, costumam enjoar dos brinquedos, portando é aconselhável sempre trazer novidades e guardar brinquedos antigos por um determinado tempo e depois devolve-los. Para mostrar aos seus animais quais objetos eles tem permissão para mastigar e brincar, brinque com o brinquedo que estiver trazendo para eles e incentive-os a fazerem o mesmo. Também existem alguns brinquedos que, além de aliviar o estresse, proporcionam alguns jogos que envolvem o cão ou o gato e estimula seus reflexos ou seu raciocínio.

É importante lembrar que existem objetos e produtos que não devem ser empregados como brinquedos, por exemplo produtos naturais, pois poderão infectar seu animal com vírus ou bactéria. Outros tipos de objetos podem causar sérios prejuízos a saúde dos animais, por exemplo objetos não digeríveis como bola de gude, apitos, pedaços de borracha, linhas e etc, que podem ser engolidos e causar obstrução ou perfuração do aparelho digestivo.
Para evitar problemas escolha brinquedos que não despedacem a fim de que seu cão ou gato  não corra o risco de engolir parte deles.

Brinquedos recomendados

Bolas de tênis: são resistentes, podem molhar e não despedaçam. Alguns animais conseguem fura-las com os dentes fazendo com que elas murchem.

Brinquedos de borracha macia: alguns são indestrutíveis permitindo que o cão os morda sem gastar ou quebrar os dentes e pulam desordenadamente, aumentando a diversão.

Brinquedos de materiais comestíveis: podem ser despedaçados e ingeridos. Por serem digeridos não causam obstrução ou perfuração do aparelho digestivo.

“Brinquedo Mágico”:  brinquedos que pode-se colocar uma quantidade de ração dentro, estimulando o raciocínio do animal e podendo entretê-los por horas. Recomendado para cães ansiosos e muito ativos.


Brinquedos que  necessitam de atenção

Ossos naturais:  devem estar limpos para não causar infecção por vírus e bactérias nos animais, podem gastar excessivamente os dentes ou até quebra-los, tem risco de perfurar o esôfago, estômago e intestino.

Bichos de pelúcia : podem ser despedaçados e engolidos, causando problemas a saúde.


Bolas ou brinquedos de borracha que se despedaçam:  podem ser engolidos causando obstrução do aparelho digestivo.

*Se o seu animal ingerir algum produto nocivo ou objeto que possa causar obstrução ou perfuração do aparelho digestivo leve-o imediatamente a um médico veterinário.

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

A importância do uso da guia nos passeios

Você costuma passear com seu cão sem usar a guia ?
Então fique atento!!!



O seu cachorro pode ser adestrado e treinado para andar ao seu lado, esperar para atravessar a rua e obedecer a comandos de voz, mas será que mesmo assim pode-se confiar ?

São encontrados muitos estímulos na rua, por exemplo, um cachorro latir do outro lado da rua, um gato pular de um muro, crianças jogando bola e mesmo treinado o seu cão pode se distrair ou se sentir atraído e não obedecer aos seus comandos, ocasionando em acidentes. Isso sem mencionar o encontro com outros cães sem guia podendo acontecer até brigas e  os motoristas que dirigem em alta velocidade, na contra mão ou fazendo manobras inadequadas.

O uso da guia é muito importante para garantir a segurança do seu cachorro, existem diversos tipos de guia, guias longas, guias curtas e lugares adequados onde seu cãozinho pode brincar livremente, então não arrisque. Ao passear com seu cão use sempre a guia, não conte com a sorte e evite acidentes!

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Proteja seu Pet do tempo seco !!

Assim como nós, os animais também sofrem com o ar seco e dependem de nós para melhorar essas condições.
A baixa umidade do ar pode trazer cansaço, dificuldade para respirar, respiração ofegante, conjuntivite, problemas respiratórios alérgicos, aumento da incidência de gripe canina e problemas de pele. Para ajudar damos algumas dicas do que fazer para aliviar os efeitos do tempo seco:

- Evite passear nos horários mais quentes. É melhor caminhar logo cedinho ou no final da tarde

- Deixe água fresca disponível para o animal, isso o mantém hidratado

- Diminua a quantidade de exercício nesses dias

- Lavar com água corrente, ou soro fisiológico, os olhos e focinhos dos animais

- Na hora do banho use água morna ou menos fria, se puder leve o animal para dentro do banheiro, pois o vapor úmido do chuveiro os ajuda a respirar melhor

- Coloque umidificador, toalha úmida ou bacia de água próximo de onde os cães ou gatos ficam, o ar tende a ficar mais úmido

- Encontre um lugar fresco e agradável para os animais dormirem

- Filhotes, animais idosos ou com problemas respiratórios precisam de uma atenção maior e visitas ao veterinário

- Verifique  se a vacina contra gripe canina está em dia

- Cubos de gelo são excelentes brinquedos, o animal se diverte e fica hidratado

Cães de focinho curto, como Pug e Bulldog, sofrem mais com o tempo seco e precisam de atenção redobrada!!!

Lembre-se, é importante levar os animais periodicamente ao médico veterinário. 

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Importância da Vacinação

A vacinação de cães e gatos é de suma importância para a proteção de seu amigo pet. A vacinação proporciona imunidade sobre a doença, ou seja, faz com que o organismo crie anticorpos necessários para que se um dia, o animal entrar em contato com a doença, ele esteja preparado para combatê-la.

Para que os animais tenham uma vida saudável e longa devem receber todas as vacinas necessárias.  O filhote que não receber a vacina tem uma grande probabilidade de contrair uma doença infecciosa e não atingir a idade adulta. Já os adultos podem adoecer em qualquer momento de sua vida, se não vacinados.
Outra importância na vacinação são as Zoonozes, isto é, doenças transmitidas de animais para nós humanos, como exemplo temos a Leptospirose e a Raiva.
As doenças mais comuns e que mais matam nossos cães são: Leptospirose, Parvovirose, hepatite infecciosa, Cinomose, Coronavírus, Parainfluenza e Raiva.
As doenças que mais acometem os gatos são: Panleucopenia, Rinotraqueite, Calcivirose, Leucemia Felina e Raiva.
Para que seu filhote receba a vacina é preciso que esteja saudável, alimentando-se bem e sem presença de vermes. Assim, se faz necessário levar o filhote ao médico veterinário, pois somente ele tem condições de avaliar a saúde do animal, podendo instituir o programa de vacinação mais adequado.

As vacinas necessárias para seu cão são:

·         GiardiaVax: prevenção da Giardíase canina, causada pelo protozoário Giardia lamblia
·         Defensor:  prevenção da raiva em cães e gatos 
·         BronchiGuard: prevenção da Traqueobronquite Infecciosa dos cães (“Tosse dos Canis”) causada pela bactéria Bordetella bronchiseptica
·         Vanguard Plus: prevenção da cinomose canina, da hepatite infecciosa canina (causada pelo Adenovírus canino Tipo 1) de doença respiratória causada pelo Adenovírus canino Tipo 2, da parainfluenza canina, da coronavirose canina, parvovirose canina e das leptospiroses causadas pela Leptospira canicola, L. grippotyphosa, L. icterohaemorrhagiae e L. pomona

Vacinas que podem ser administradas nos gatos são:

·         Felocell CVR-C: prevenção da rinotraqueíte, calicivirose, panleucopenia e clamidiose, em gatos

·         Defensor: prevenção da raiva

O programa de vacinação deve ter início a partir de 45 dias de vida dos filhotes e repetida anualmente nos adultos.

Lembre-se, a vacina só pode ser realizada por um MÉDICO VETERINÁIO que possui a vacina adequada. Animal com imunidade baixa, isto é, doente, não pode receber a imunização.


segunda-feira, 14 de julho de 2014

CONCEITO DE BEM ESTAR






Bem Estar Animal refere-se a uma boa ou satisfatória qualidade de vida que englobam alguns aspectos como saúde física e mental, felicidade, longevidade e capacidade de se adaptar ao seu meio ambiente, não apenas  para os animais de companhia mas também para os animais de produção e pesquisas.

Existem muitas perspectivas sobre como obter essa qualidade de vida, porém existem diversas opiniões, não podendo serem consideradas certas ou erradas. Para manter um consenso sobre esse assunto, o Professor John Webster criou a teoria das "Cinco Liberdades dos Animais", que visa o ponto de vista dos animais:

 1- Ser livre de medo e estresse                                          
 2- Ser livre de fome e sede                                                
3- Ser livre de desconforto                                                
 4- Ser livre de dor e doenças                                             
       5- Ter liberdade para expressar seu comportamento natural

Com isso o BEA mostra três  princípios básicos que auxiliam os estudos e o convívio com os animais: sentimento/comportamento (pois os animais são sencientes, ou seja, possuem sentimentos); funções biológicas (necessidades básicas e fisiológicas) e as características da sua vida natural (expressar seus comportamentos naturais). Quando o assunto são os animais, a ciência e a ética devem andar juntas para que no final homem e animal sejam beneficiados.